Procurando algo diferente para as próximas férias? Conheça o que visitar na ilha da Madeira! Este destino único de clima subtropical tem algo para todos, desde paisagens naturais deslumbrantes a emocionantes actividades ao ar livre.
No sul da ilha, Funchal começou a ser povoada há cerca de 600 anos, quando fazia parte das terras da Ordem de Cristo (a ordem que sucedeu aos Templários) e do seu governador – Infante Dom Henrique.
Funchal é a moderna capital do arquipélago, donde descobre 3 fantásticos jardins: 2 alcançados através do encantador teleférico que nos leva para Monte.
No centro histórico pode visitar a requintada Sé do Funchal, construída entre século XV e XVI, a mando de Dom Manuel I.
Nas traseiras tem a torre em espiral, testemunhas da época de ouro do império português.
É uma interessante visita. Em meados do século XVI, e por 2 décadas, foi a maior diocese do mundo.
Aproveite para passar pelas muralhas e desfrutar das belas vistas para a baía do Funchal.
Perto do museu, entre a Avenida Infante e a Avenida Sá Carneiro, descobre o magnífico Parque de Santa Catarina no centro do Funchal, espaço relvado com canteiros que exibem árvores e plantas de todo o mundo.
A entrada é grátis. Há um encantador lago com uma pequena ilha no centro, onde patos e cisnes vivem em paz.
Após fazer o parque, a 4 km para norte do Complexo, chega ao belo mirante da baía do Funchal
Os comerciantes oferecem amostras saborosas de frutas e chás de uma forma educada.
Naturalmente, a banana da Madeira é muito popular, mas há muitas outras espécies vegetais notáveis, como a Anona
Na praça perto da Rua de Santa Maria, verá a pequena Capela do Corpo Santo, das mais antigas (século XVI), dedicada a São Pedro, padroeiro dos pescadores
Após visitar a Rua de Santa Maria, tem de fazer o Teleférico do Funchal.
É das viagens mais interessantes, em que o seu destino é o pequeno Monte, com belas vistas da baía de Funchal e com acesso a dois jardins espetaculares.
O acesso ao Teleférico fica a meio quilómetro da Rua de Santa Maria, perto do Forte de São Tiago .A viagem acaba perto da Igreja de Nossa Senhora do Monte
Perto da igreja tem o esplêndido Jardim Botânico de vistas inesquecíveis e onde coabitam 2000 espécies de plantas de todo o mundo.
A maioria é indígena dos Açores, Cabo Verde ou Canárias (Macaronésia). O que visitar na ilha? Seguramente os jardins
O outro magnífico jardim fica a meio quilómetro. O Jardim Tropical Monte Palace, anteriormente herdade do cônsul Charles Murray (século XVIII) é agora propriedade da Fundação Berardo. É um dos sítios que tem de visitar.
Tome nota dos magníficos painéis de azulejos no Monte Palace, vão desde o século XV até ao presente
Junto à da igreja, é impossível não reparar neste transporte tradicional. Remonta ao século XIX – das principais atrações e das coisas mais interessantes a se fazer na ilha da Madeira.
Dois Carreiros do Monte, vestidos de branco e com chapéus de palha, guiam os turistas num carro de cesto. É uma viagem de 10 minutos.
Não é fácil priorizar o que visitar, mas 10 km do aeroporto de Santa Cruz não pode perder a pequena estátua que nos lembra a que se ergue no Rio de Janeiro.
Foi erguida no início do século XX (mais antiga que a estátua do Cristo Redentor do Rio e a do Cristo Rei em Almada) sob uma vertente com magníficas vistas para o mar.
Ao longo do passeio, descobre mesas de merenda acompanhadas por arbustos. Um dos locais turísticos a visitar.
Muito perto do Cristo Rei da Madeira, na Ponta do Garajau, a costa termina na simpática Praia do Garajau que acede por automóvel ou teleférico
A 25 minutos para norte do Funchal, pela estrada velha, é recompensado com o magnífico Miradouro Eira do Serrado – amplo panorama para o lugar Curral das Freiras envolvido pelos majestosos picos da ilha da madeira.
As freiras do Convento de Santa Clara procuraram refúgio aqui, dos piratas que atacavam a Madeira em séculos passados.
Para oeste passa pelo Cabo Girão, com 590 metros de altura. Zarco, creditado como um dos descobridores do Arquipélago, fez meia-volta neste local (Girão) na sua 1.ª investigação da ilha da Madeira, regressando a casa em Câmara de Lobos.
Com o tempo, Câmara de Lobos torna-se numa simpática vila piscatória.
É o local certo para experimentar a espetada madeirense preparada com carne de vaca, louro, alho e sal e colocam em pau de loureiro para assar.
Outra excelente invenção culinária de Câmara de Lobos é a bebida Poncha, concebida pela comunidade piscatória de Câmara de Lobos para os aquecer durante os dias mais frios. Os ingredientes incluem sumo de limão, açúcar, e aguardente de cana de açucar.
Ao continuar para oeste, pouco mais de 10 minutos, descobre a Fajã dos Padres donde chega por teleférico. Fazia parte de terrenos dos herdeiros de Zarco na ilha da Madeira
Calheta é um encantador centro, localizado num vale que acaba na sonolenta praia. Um passeio conecta a parte antiga com a que floresce ao redor da Marina.
Rabaçal (a 20 minutos da Calheta) é um encantador vale, com esplêndidos trilhos em comunhão com a natureza. Temos aqui 2 levadas populares por fazer: Levada do Riso e a Levada das 25 Fontes.
Se explorar a Levada das 25 Fontes, desce a uma cascata cuja água provém de várias nascentes. Na Levada do Risco sobe (perto de 1000 m) enquanto os pássaros brindam-nos com a sua presença.
O acesso é ao pé da estrada regional, ER110.
Na área do Rabaçal, tem também a Vereda da Lagoa do Vento, trilho paralelo à Levada do Risco, passando por vários pequenos ribeiros.
Mas o percurso da Lagoa do Vento é muito mais difícil, não aconselhável para a maioria das pessoas. Um percurso bem mais fácil é a Levada do Alecrim que culmina na lagoa Dona Beja.
As levadas nasceram de objetivos bem práticos: alimentar os moinhos de água de toda a ilha para moer o trigo. É difícil não pensar no esforço heroico em fazê-las.
Com a introdução da cana de açúcar, as levadas ganham particular importância, pois esta plantação era muito lucrativa, mas exigente em água.
No cruzamento da EN204 e 104, no topo da freguesia da Serra de Água (Ribeira Brava), descobre o Miradouro da Encumeada.
Somos presenteados com a magnífica paisagem da Madeira: montanhas e os profundos vales de São Vicente, da Ribeira Brava junto ao omnipresente oceano atlântico.
Do Funchal são 50 minutos, serpenteando para noroeste até Porto Moniz: animado concelho da Madeira com 2 conjuntos de piscinas naturais.
Na costa temos o 1º Conjunto de Piscinas Naturais de Porto Moniz deliciosamente quentes no verão.
O longo passeio marítimo concentra coloridos cafés e quiosques, donde surge o 2.º Conjunto de Piscinas Naturais.
Continuando pela estrada regional, chega ao Miradouro da Eira da Achada, amplo panorama da costa norte da Madeira e oceano atlântico.
De Seixal são 5 minutos até ao Miradouro do Véu da Noiva que nos brinda com a visão duma cascata que salta da encosta da Madeira para se unir ao imenso Atlântico.
Aventurando-se para noroeste descobre São Vicente. No coração do concelho ergue-se a Igreja em nome de São Vicente (século XVIII – estilo barroco).
A 1 km, surge as magníficas Grutas de São Vicente, formadas há 900 mil anos. O centro de vulcanismo das grutas nos explica a erupção dum vulcão e a própria formação do arquipélago da Madeira.
A 1 hora de São Vicente tem Santana e as tradicionais casas triangulares – um postal turístico da Madeira. No centro descobre a praça bem tratada e a igreja do século XVII. É dos pontos mais turísticos na ilha da Madeira.
No interior de Santana, encontra o Parque Florestal das Queimadas (com vegetação típica da floresta Laurissilva – património da Humanidade que se concentra no norte da Madeira, donde chove mais).
A Casa de Abrigo das Queimadas delimita o princípio do curso Levada do Caldeirão Verde – 13 km (ida e volta – dura cinco horas e meia).
Culmina num encantador anfiteatro natural que dá nome à levada – Caldeirão Verde.
No seio da ilha da Madeira, chega ao lindíssimo vale recôndito Ribeiro Frio. Neste espaço, o sol é celebrado com grande alegria.
No alto da ilha, para o interior norte, a 10 km de Ribeiro Frio, surge o magnífico Miradouro do Pico do Areeiro – num dia claro avista a costa norte e sul da Madeira.
Junto ao Miradouro do Arieiro, começa o PR1 Vereda do Arieiro, que une Pico do Arieiro ao Pico Ruivo – os 2 picos mais altos da Madeira.
Para fazer o trajeto total são 7 km até ao Pico Ruivo, mas pode percorrer só a 1.ª parte até ao Miradouro do Ninho da Manta (1 hora – ida e volta).
Conhecer a área montanhosa à volta do Pico Ruivo faz parte de qualquer roteiro à Madeira. Para este, a ilha culmina na Ponta de São Lourenço.
Na costa nordeste da Madeira chega à Ponta de São Lourenço, donde encontra o Miradouro da Ponta do Rosto. É o lado mais selvagem, mais árido da ilha.
Pode fazer o trilho até à ponta da península, que começa junto ao parque de estacionamento.
Para o completar leva 3 horas (ida e volta). A dada altura, percurso terá 2 opções: na 1.ª desloca-se para baixo, para a silenciosa praia de calhaus.
Se optar para a esquerda, caminha até à Casa do Sardinha, centro de receção donde recupera suas forças.
A Ponta de São Lourenço é dos locais mais fascinantes a visitar.
Depois são 30 minutos até à ponta da península (Ponta do Furado) com encantador panorama da costa e atlântico que envolve os ilhéus (Farol e Cevada) no horizonte.
Na extensão da Ponta de São Lourenço, surgem as ilhas Desertas, 3 ilhas e vários ilhéus.
O estreito de Machico, fica a 15 km da Ponta de São Lourenço e na sua baía desembarcaram os primeiros portugueses.
No lado este, descobrimos o Miradouro do Pico do Facho – pico de 320 metros, outrora o espaço ideal para dar o alerta de intrusos na costa da Madeira.
No centro de Machico tem a Capela do Senhor dos Milagres, espaço donde foi celebrada a 1.º Missa na Madeira pelos primeiros portugueses que habitaram o arquipélago.